quarta-feira, 21 de julho de 2010

Novo Ciclo Solar poderá provocar sérios transtornos durante Mundial de 2014



Reunião entre INPE e NASA traça plano de trabalho para previnir efeitos do SOLARMAX.

Muito longe das alegadas previsões do Calendário Maia, cientistas das 25 nações mais evoluídas em tecnologia, se reuniram na Alemanha para tratar o estudo do Novo Ciclo Solar.

O Sol e a Terra estão separados por 150 milhões de quilômetros, uma distancia aparentemente segura. Porém, desde o começo da era espacial, e especialmente nos últimos anos, tem crescido a precepção de que essa distancia não é realmente tão grande. Pesquisas estão descobrindo que a Terra está localizada dentro da atmosfera exterior do sol, sendo atingida constantemente pelos ventos solares e tempestades magnéticas.

A Terra e o sol estão ligados invisivelmente pelo magnetismo. Durante eventos de solares que ocorrem várias vezes ao dia, pode-se traçar linhas invisíveis de força magnética entre a superfície solar e os pólos da Terra. “Não podemos estudar terra e sol separadamente”.

Previsão da atividade solar é um problema complicado, semelhante em alguns aspectos a previsão do tempo aqui na Terra. Só que a Meteorologia espacial ainda possui dificuldades extras, pois precisa trabalhar com a física do plasma solar e do magnetismo.

Prever a atividade solar é apenas metade do problema, pois a outra metade é a própria Terra. Como o campo magnético de nosso planeta e a nossa atmosfera respondem à uma tempestade solar é um enigma magnético difícil de solucionar, mesmo com a ajuda de poderosos computadores.

O assunto é tão sério, que a ONU declarou 2007 como o “Ano Internacional da Heliofísica”, na esperança de estimular o envolvimento global nesta área de estudo sobre os fenômenos solares.

Nós últimos anos, o foco das pesquisas espaciais tem-se voltado para o Sol. A NASA, ESA, Agência Espacial Russa, Japão, China e o Brasil estão colaborando com estas pesquisas.

Se os meteorologistas espacias estão corretos, o ciclo solar atingirá o pico durante por volta de 2013. E, embora ele provavelmente não será o maior pico no registro, a sociedade humana nunca foi mais vulnerável. Os princípios básicos da vida diária, desde comunicações a previsão do tempo para os serviços financeiros, dependem de satélites e eletrônica de alta tecnologia. Um relatório de 2008 pela Academia Nacional de Ciências alertou que a tempestade do século classe solar poderia causar bilhões de dólares em prejuízos econômicos.

Na realidade, o que os cientistas estão fazendo é uma preparação para um “Katrina Solar”, reunindo o mundo todo para tentar evitar os efeitos do novo ciclo solar máximo.


Reportagem da TVAL-MT enfocou o assunto

Leia mais em: http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/16jul_ilws/

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