terça-feira, 30 de novembro de 2010

FENÔMENO QUE PROVOCA ECO NAS ONDAS DE RÁDIO – O LONG-DELAY RADIO ECHOES – VOLTA À SER REGISTRADO

Tradução por Eduardo Baldaci - PY9 EBL


ECOS DE ATRASO LONGO, ou simplesmente, LONG-DELAY RADIO ECHOES são ecos das trasmissões via rádio que retornam ao próprio transmissor depois de uma determinada transmissão. São considerados LDE´s atrasos com mais de 2,7 segundos.


O fenômeno foi registrado pela primeira vez em 1927 pelo engenherio civil Jorgen Hal (Oslo, Noruega). Hals percebeu um inesperado eco logo depois de uma de suas transmissões. Incapaz de entender o fenômeno, escreveu para o físico norueguês Carl Stormer relatando o fato.

Durante a última tempestade geomagnética de 27 de novembro de 2010, um evento classe G2, o Rádio amador alemão Pedro Brogl (DK6NP) testemunho novamente o fenômeno. Quarenta e seis segundos depois de transmitir seu sinal de chamada em 7MHz, ele recebeu sua própria transmissão de volta. Brogl pensou que era uma brincadeira de outro colega, mas ao trocar de banda o fenômeno continuou se repetindo por mais de uma hora, tempo suficiente para várias gravações.

O fenômeno ainda é pouco conhecido e algumas explicações ainda estão em inglês.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

The Sun Steals Comets from Other Stars

The next time you thrill at the sight of a comet blazing across the night sky, consider this: it's a stolen pleasure. You're enjoying the spectacle at the expense of a distant star. 


 
A cluster of stars forming in the Orion nebula. According to Hal Levison's research, these stars could be swapping comets. [more
 
 
 
 
 
 
Sophisticated computer simulations run by researchers at the Southwest Research Institute (SWRI) have exposed the crime.
"If the results are right, our Sun snatched comets from neighboring stars' back yards," says SWRI scientist Hal Levison. And he believes this kind of thievery accounts for most of the comets in the Oort Cloud at the edge of our solar system.
"We know that stars form in clusters. The Sun was born within a huge community of other stars that formed in the same gas cloud. In that birth cluster, the stars were close enough together to pull comets away from each other via gravity. It's like neighborhood children playing in each others' back yards. It's hard to imagine it not happening."
According to this "thief" model, comets accompanied the nearest star when the birth cluster blew apart. The Sun made off with quite a treasure – the Oort Cloud, which was swarming with comets from all over the "neighborhood."
The Oort cloud is an immense cloud of comets orbiting the Sun far beyond Pluto. It is named after mid-20th century Dutch astronomer Jan Oort, who first proposed such a cloud to explain the origin of comets sometimes seen falling into the inner solar system. Although no confirmed direct observations of the Oort cloud have been made, most astronomers believe that it is the source of all long-period and Halley-type comets. 


An artist's concept of the Oort cloud. Note that the distance scale is logarithmic. Compared to the size of planetary orbits, the Oort cloud is very far away. Indeed, the estimated size of the Oort cloud, 10^5 AU, is approximately 1 light year. If the Sun passed within 2 light years of another sun-like star, the stars' Oort clouds would overlap and their comets would intermingle. Image credit: ESO. [more]
The standard model of comet production asserts that our Sun came by these comets honestly.
"That model says the comets are dregs of our own solar system's planetary formation and that our planets gravitationally booted them to huge distances, populating the cloud. But we believe this kind of scenario happened in all the solar systems before the birth cluster dispersed."
Otherwise, says Levison, the numbers just don't add up.
"The standard model can't produce anywhere near the number of comets we see [falling in from the Oort Cloud]. The Sun's sibling stars had to have contributed some comets to the mix."

 
 
Could this comet rock-star have been stolen from another stellar system? No one knows. Read more about Comet Hartley 2 here.
Comets in the Oort Cloud are typically 1 or 2 miles across, and they're so far away that estimating their numbers is no easy task. But Levison and his team say that, based on observations, that there should be something like 400 billion comets there. The "domestic" model of comet formation can account for a population of only about 6 billion.
"That's a pretty anemic Oort Cloud, and a huge discrepancy – too huge to be explained by mistakes in the estimates. There's no way we could be that far off, so there has to be something wrong with the model itself."
He points to the cometary orbits as evidence.
"These comets are in very odd orbits – highly eccentric long-period orbits that take them far from our Sun, into remote regions of space. So they couldn't have been born in orbit around the Sun. They had to have formed close to other stars and then been hijacked here."
This means comets can tell us not only about the early history of the Sun – but also about the history of other stars.
"We can study the orbits of comets and put their chemistry into the context of where and around which star they formed. It's intriguing to think we got some of our 'stuff' from distant stars. We're kin."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Morre o Astrônomo Brian G. Marsden

O mundo astrônomico foi alertado por telegrama da IAU, porém, desta vez não era nenhum surgimento de um novo astro... Mas sim, a morte de um grande "astro" da astronomia.Brian Marsden morreu após um longo tempo lutando pela saúde.
Marsden atuou como diretor  da Central da IAU Bureau of Astronomical Telegramas (até 2000) e do Centro de Planetas Menores (até 2006), posições que efetivamente o fez ser conhecido de todo astrônomo profissional ou amador ao redor do Mundo em virtudes de suas descobertas astronômicas. Marsden era o responsável pela verificação de cada suposta descoberta de um cometa, asteróide ou supernova. Granhou fama mundial ao afirmar que o objeto 1997 XF11 irá se colidir com a Terra.
Fica aqui o nosso tributo à este grande cientista que marcou época na astronomia mundial.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hayabusa trouxe partículas de asteroide

 A JAXA - agência espacial japonesa - confirmou nesta sexta-feira que a sonda Hayabusa coletou partículas de asteroide Itokawa.

A agência observou e analisou por meio de microscópio eletrônico as amostras que forma coletadas com uma espátula especial e chegou à conclusão de que cerca de 1,5 mil grãos de poeira são do asteroide Itokawa.

O tamanho de cada grão não chega a 10 mm, e a coleta de cada grão requer habilidades e técnicas especiais. A JAXA está desenvolvendo técnicas e preparando equipamentos para as análises inicias dessas partículas.

 Concepção artística do pouso da sonda japonesa no asteroide Itokawa.











Em junho deste ano, a sonda retornou à Terra após uma viagem de sete anos e 5 bilhões de km. Ao entrar na atmosfera, a maior parte do equipamento se desintegrou e apenas uma pequena cápsula, que armazenava a poeira, foi resgatada.

Satélite da ONU quer transformar cocô de astronauta em combustível

A ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou, nesta quarta-feira (17), que vai enviar um satélite de R$ 8,63 milhões (US$ 5 milhões) ao espaço para descobrir se o cocô dos astronautas poderá ser transformado em combustível.

Projetado para promover educação científica e cooperação, o UnescoSat e vai levar vários tipos de carga. Uma delas levará a bactéria Shewanella MR-1, uma das mais comuns da Terra, para descobrir se ela consegue transformar as fezes dos astronautas em hidrogênio, para usá-lo em células-combustível. A informação foi revelada pelo site Popsci.

A Nasa, agência especial americana, vem usando células-combustível desde a missão Apollo. Os astronautas bebem água produzida pelas células-combustível dos ônibus espaciais, mas como fontes de hidrogênio podem ser um problema em missões espaciais de longa duração, um suprimento renovável poderia ser útil. É aí que entra a bactéria.

Donald Platt, diretor do programa de Ciências e Sistemas Espaciais do Instituto de Tecnologia da Flórida, nos Estados Unidos, explicou que a Shewanella transforma resíduos em hidrogênio, mas os cientistas ainda precisam saber como ela irá se comportar em um ambiente sem gravidade.

A experiência vai testar a capacidade de a bactéria crescer no espaço para descobrir quanto dura seu ciclo de vida.

Outra experiência vai estudar a viabilidade dessa bactéria de sobreviver nas calotas polares de Marte, para ajudar os cientistas a identificar evidências de formas de vida extintas.

O satélie UnescoSat, que deverá ser lançado na primeira metade de 2011, ficará no espaço por cinco anos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Galáxia pode conter buraco negro mais jovem já registrado, diz Nasa

Astrônomos da Nasa afirmaram na segunda-feira (15) ter descoberto o buraco negro mais jovem já registrado. Localizado na galáxia M100, o objeto provavelmente surgiu após a explosão de uma estrela com muita massa, fenômeno conhecido como supernova e que foi detectado por astrônomos na Terra em 1979. Teria, portanto, apenas 30 anos de existência, contados desde a detecção da explosão.

A idade diz respeito ao conhecimento do fenômeno a partir da Terra, já que o corpo está distante 50 milhões de anos-luz. Observações feitas com os telescópios Chandra e Spitzer, da Nasa, e do Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) permitiram a descoberta. A galáxia M110 está localizada na direção da constelação de Virgem, em um aglomerado de galáxias com o mesmo nome.
Buraco negro 1  
Imagem da galáxia M100, localizada a 50 milhões de anos-luz da Terra. A supernova SN 1979C é indicada na parte inferior da foto, feita pelo Telesc  (Foto: Nasa / AFP Photo)
Catalogada como SN1979C, a explosão marcou o fim de uma estrela muito massiva, detectada por um astrônomo amador no final da década de 1970. Caso a interpretação agora dada pelos cientistas ao destino da supernova seja correta, o buraco negro teria se originado a partir dessa destruição, após os resquícios do grande astro formarem um objeto com grande densidade e dimensões pequenas.
Caso confirmada, a análise da supernova é válida aos estudiosos pois fornecerá dados sobre os estágios iniciais do nascimento de um buraco negro.
Buracos negros
Buracos negros são corpos muito densos, com dimensões menores que as dos planetas do Sistema Solar. São o estágio final da evolução de estrelas muito pesadas, algumas com milhares de vezes a massa do Sol, que duram apenas milhões de anos e explodem como supernovas.
No centro de cada buraco negro há um objeto sem dimensão e com densidade infinita conhecido como singularidade. Neste local nem mesmo a luz consegue ter velocidade suficiente para escapar. A região em volta de uma singularidade recebe o nome de buraco negro.
Toda informação desta região não consegue ser detectada de forma direta, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para o deslocamento de qualquer fenômeno.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Telescópio espacial descobre 'bolhas' no centro da Via Láctea

A Nasa anunciou nesta terça-feira (9) a descoberta de duas bolhas de raios gama no centro da Via Láctea. As estruturas foram detectadas pelo telescópio espacial Fermi. "Não compreendemos completamente sua natureza e origem", afirmou o astrônomo Doug Finkbeiner, o primeiro a discernir a estrutura, que pode ser remanescente de uma erupção de um super buraco negro no centro de nossa galáxia. 
A Nasa anunciou nesta terça-feira (9) a descoberta de duas bolhas de raios gama no centro da Via Láctea. As estruturas foram detectadas pelo telescópio espacial Fermi. "Não compreendemos completamente sua natureza e origem", afirmou o astrônomo Doug Finkbeiner, o primeiro a discernir a estrutura, que pode ser remanescente de uma erupção de um super buraco negro no centro de nossa galáxia. (ilustração: Nasa Goddard)


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Em Alerta Mundial, países se reúnem para falar sobre efeitos do Aumento das Tempestades solares !

Alertados por um recente aumento na atividade solar, mais de uma centena de pesquisadores estão prestes à se reunirem em Helwan, Egito, para discutir um assunto de importância global: as tempestades Solares. Organizado pela NASA e JAXA, com convocação da ONU, o evento será chamado de Primeiro Seminário Internacional de Estudo do Clima Espacial.
Os organizadores esperam resolver alguns dilemas – Como agir quando uma tempestade solar ocorre? Quais providências quando as correntes elétricas correrem através do solo? O que faz o campo magnético da Terra ficar instável?
"Estes são fenômenos globais", diz Joe Dávila do Goddard Space Center, "por isso precisamos ser capazes de controlá-los em todo o mundo."
Os países industrializados tendem a ter uma abundância de estações de monitoramento. Eles podem acompanhar o magnetismo local, correntes de terra, e de ionização, e fornecer os dados para os pesquisadores. Os países em desenvolvimento, localizados, principalmente, em baixas latitudes ao redor do equador magnético da Terra, já não possuem muitas estações. Porém, há um fenômeno que essencialmente não ocorre nos polos. Chama-se “Anomalia Equatorial”. Trata-se de uma fonte de ionização que circula o globo, formando um “bico” em direção ao sol. Esta anomalia tende aumentar durante as tempestades solares, causando problemas nos GPS e tornando a comunicação via rádio impossível.
"A cooperação internacional é essencial para manter o controle da anomalia equatorial", acrescenta. "Nenhum país pode fazer isso sozinho."
Não é coincidência que a reunião inaugural do ISWI está sendo realizada no Egito, um país equatorial. Das 30 nações que enviaram representantes ao ISWI, mais de dois terços são agrupados em torno do equador magnético. Isto poderia levar a uma revolução nos estudos de baixa latitude do clima espacial.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

COMETA C/2010 V1 (Ikeya-Murakami) é nova surpresa para astrônomos.




O novíssimo cometa Ikeya-Murakami é a mais nova descoberta de astrônomos amadores e está sendo visível muito próximo de Saturno. Pena que a sua magnitude ainda seja por volta de 11...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Com medo de acidente, NASA adia última missão do "velho" Discovery

A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou novo vazamento no ônibus espacial Discovery, desta vez durante o abastecimento para o último lançamento da nave, e adiou o voo previsto para 15h04 (17h04 em Brasília) no horário do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Uma nova data para outra tentativa ainda será anunciada.
Durante a transferência de combustível à Discovery, um escape de hidrogênio foi detectado entre um ponto de ligação do tanque externo da nave e uma tubulação de 17 polegadas, que carrega o gás com segurança para fora do ônibus espacial.
Discovery adia hidrogênio 
Vazamento de hidrogênio durante abastecimento adia mais uma vez o último voo do ônibus espacial Discovery, previsto inicialmente para as 15h04 desta sexta, no horário local. (17h04 em Brasília) (Foto: Nasa)
Os engenheiros trabalharam durante a manhã desta sexta-feira para conter o vazamento. Agora, devem se reunir para definir um novo cronograma para a operação. Problemas similares aconteceram durante as missões STS-119, em março de 2009 - também com o ônibus espacial Discovery - e STS-127, em fevereiro de 2008, com a Endeavour.
A missão atual da Discovery, STS-133, é a 39ª do ônibus espacial e marca umas das atividades finais do programa de ônibus espaciais da Nasa. Até o primeiro semestre de 2011, toda a frota deve ser aposentada. O último voo marcado é da nave Endeavour, na missão STS-134, previsto para 27 de fevereiro do ano que vem.

Tripulantes da missão STS-133, última do ônibus espacial Discovery. Da esq. à dir.:  
Tripulantes da missão STS-133, última do ônibus espacial Discovery. Da esq. à dir.: Alvin Drew, Nicole Scott, Eric Boe, Steve Lindsay, Michael Barratt e Tim Kopra. (Foto: Nasa)

Desde 1984 participando dos principais momentos do programa de ônibus espaciais da Nasa, a nave Discovery partirá para a última missão em novembro de 2010 - o 5º adiamento do voo foi anunciado às 10h30 desta sexta-feira (5), depois de 26 anos de serviços prestados. Com o fim do uso desse tipo de veículo, que será abandonado por completo até o primeiro semestre de 2011, o destino provável da Discovery será servir de acervo ao museu Smithsonian.

Robonaut 2, primeiro robô humanoide a viajar rumo à Estação Espacial Internacional 
Robonaut 2, primeiro robô humanoide a viajar rumo à ISS. (Foto: Robert Markowitz / JSC Nasa)
Antes de ser aposentado, o ônibus espacial com mais horas de voo da frota – cerca de 351 dias em órbita – levará seis astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Mas a novidade estará em um sétimo “passageiro”, o robô humanoide Robonaut 2, primeiro do tipo a ser levado ao posto orbital.
Abreviado para R2, o assistente servirá como um experimento da Nasa para saber como robôs humanoides se comportam no espaço. No futuro, caso apresente bom desempenho, ele poderá ser usado em tarefas na ISS, até mesmo caminhadas no espaço.

Recordes e orgulho
O ônibus espacial começou a ser construído em 1979. Foi transportado em 1983 para o Centro Espacial Kennedy. A missão STS-41D, com o objetivo de levar três satélites ao céu, marcou o início do uso da Discovery. O lançamento ocorreu em 30 de agosto de 1984.

Contando a missão atual, STS-133, a nave já participou de 39 operações, em 26 anos de uso. Por duas vezes, a Discovery foi o primeiro veículo da Nasa a voltar ao espaço após as tragédias com os ônibus Challenger, em 1987, e Columbia, em 2003.

Entre as cargas levadas pela nave ao espaço, talvez a principal seja o Telescópio Espacial Hubble, da missão STS-31, em abril de 1990. O aparelho é, atualmente, o responsável por algumas das imagens mais espetaculares de todos os cantos do Universo.

Tripulantes importantes também estiveram a bordo do ônibus espacial. Desde senadores como Jake Garn, dentro da nave em dezembro de 1985 até o homem mais velho a ir ao espaço, John Glenn, integrante da missão STS-95, em outubro de 1998, à época com 77 anos. O norte-americano foi o primeiro astronauta a dar uma volta pela Terra, em 1962.
Discovery matéria 1 
Ônibus espacial Discovery, com 26 anos de uso e 38 missões completadas - sem contar a atual missão, STS-133, que deve levar o primeiro robo humanoide à Estação Espacial Internacional. (Foto: Nasa)
O veículo também foi o primeiro dos Estados Unidos a receber um cosmonauta (astronauta da agência espacial russa): Serguei Krikalev, em março de 1994. Quatro anos mais tarde, a Discovery seria o último ônibus a acoplar com o extinto posto orbital Mir, durante a missão STS-91, em fevereiro de 1998.
Ao todo, foram 143 milhões de milhas viajadas (cerca de 230 milhões de quilômetros), 5.628 voltas ao redor da Terra e 246 passageiros em missões da Discovery.

A Nasa ainda prevê um voo com o ônibus espacial Endeavour,  marcado para 27 de fevereiro de 2011. Outra nave orbital que também era utilizada pela agência espacial norte-americana, o ônibus espacial Atlantis, partiu em sua última missão em maio deste ano.

 Minha primeira visita no KSC-NASA, aonde pude conhecer de perto o Space Shuttle.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sonda é bem-sucedida em manobra para analisar núcleo de cometa

Deep Impact chegou a 700 km do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).
Missão EPOXI busca dados sobre núcleo do pequeno e hiperativo astro.


Gravura mostra Deep Impact passando pelo cometa Hartley 2Gravura mostra Deep Impact passando pelo cometa Hartley 2 (ilustração: Nasa)
A Nasa, a agência espacial americana, aproximou com sucesso a sonda Deep Impact do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).
Uma das primeiras imagens enviadas pela sonda para a base da missão 
Uma das primeiras imagens enviadas pela sonda para a base da missão (reprodução)
O objetivo do projeto, batizado EPOXI, é analisar o núcleo de um cometa pequenino mas hiperativo, caracterizado pela liberação de jatos de gases que podem até alterar sua trajetória.
A Deep Impact chegou a 700 quilômetros do "alvo" a uma velocidade relativa (considerando o movimento da nave e do cometa) de 12 km por segundo.
A primeira imagem do Hartley 2 chegou à base da missão, o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, Califórnia, às 13h01 (hora de Brasília). A sequência completa está disponível no site da Nasa.
O Hartley 2, em imagem enviada pela sonda Deep ImpactO Hartley 2, em imagem enviada pela sonda Deep Impact (Foto: Nasa / JPL-Caltech)
Há cinco anos, a Deep Impact disparou um objeto contra o cometa Tempel 1para colher dados sobre seu núcleo. Foi a primeira vez que informações sobre o núcleo de um cometa foram obtidas.
Dados do 'encontro' com o cometa Hartley 2 chegam nos próximos momentosPrimeira imagem do 'encontro' com o cometa Hartley 2 chegou às 13h01 de Brasília (ilustração: Nasa / JPL-Caltech)