quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Soho já descobriu 2 mil cometas com ajuda de astrônomos amadores

A agência espacial norte-americana (Nasa) informou que a nave Soho (Observatório Solar e Heliosférico, na sigla em inglês) já registrou a existência de 2 mil cometas no espaço, desde o lançamento em dezembro de 1995. Para atingir a marca, o instrumento da parceria entre Nasa e a agência espacial europeia (ESA) contou com a ajuda de astrônomos amadores na Terra, que analisam diariamente as informações enviadas à Terra.
Os últimos dois foram catalogados por Marcin Kusiak, um estudante de astronomia de uma universidade da cidade de Cracóvia, na Polônia no dia 26 de dezembro. Ele já encontrou mais de 100 cometas desde que começou a colaborar com a equipe do Soho, em 2007. Durante os 15 anos, cerca de 70 pessoas de 18 países já ajudaram no trabalho de registros dos astros.
De acordo com a Nasa, a Soho é a maior reveladora de cometas que existe. Após receber análises dos voluntários e confirmar as descobertas, a equipe responsável pela sonda envia os dados para catálogo no Minor Planet Center, em Cambridge, no estado norte-americano de Massachusetts. O local mantém um registro de corpos celestes pequenos e de suas respectivas órbitas.
Cometas Soho 2000 1
Imagens divulgadas pela sonda espacial Soho permitem a descoberta de novos cometas no Sistema Solar. Até agora, 2 mil já foram catalogados graças às câmeras da nave e ao trabalho de astrônomos amadores, que analisam os dados divulgados publicamente. (Foto: Soho / Nasa / ESA)
Segundo Joe Gurman, um projetista da sonda do Instituto Goddard, da Nasa, as descobertas possibilitadas pela Soho desde 1995 dobraram o número de órbitas conhecidas dos cometas na comparação com o que se conhecia nos últimos 300 anos. Nos primeiros dez anos de atividade, foram 1000 cometas descobertos. A outra metade foi revelada nos últimos cinco anos.
Originalmente criada para monitorar o Sol, a sonda fornece dados sobre cometas por meio de um instrumento chamado Lasco, que monitora a coroa solar, camada que reveste a estrela. Os voluntários estudam as imagens geradas pelas câmeras do dispositivo, que estão disponíveis para acesso público. O Lasco bloqueia a luminosidade da parte mais brilhante do Sol, permitindo a identificação de novos corpos celestes.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Interesses de Twitteiros é maior por astronomia do que por política

O Twitter Grader, ferramenta que mede a popularidade de um twitteiro em seu estado ou país, acaba de demonstrar mais uma vez que a astronomia está despertando mais a atenção do que a Política. Na medição feita em 21/12/2010, o Astrônomo Eduardo Baldaci ocupa o 13º lugar no Hanking dos twitters mais acessados e retwittados do Estado de Mato Grosso, superando políticos históricos que possuem uma grande máquina de mídia e divulgação. Em quantidade de Followers, Baldaci só é mesmo superado por Mauro Mendes (1,170), já que Dilceu DalBosco só possuí 586. Talvez seja um sinal dos céus para que os políticos olhem mais para as causas educacionais e sociais, apoiando o Projeto do Observatório de Cuiabá.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Japoneses inventam o "Astrocar", o Caminhão Observatório

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ECLIPSE TOTAL LUNAR SERÁ VISÍVEL DIA 21 EM TODO O BRASIL


Fases de um Eclipse Lunar total

Lua avermelhada pela Umbra terrestre

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ITALIAN AMATEUR ASTRONOMER DREAM TO BUILD AN OBSERVATORY

My new friend Giusseppe Conzo, from Rome-Italy have an important dream: To build an observatory.


Skies over Minto

 We report the entry into the private activities of the observatory of Minto (LT), where a regular basis (once a month) evenings are organized to give public access to the telescope to all who wish to participate.



Currently, the Observatory conducts visual observation of Dobson with a 300 mm diameter, with different eyepieces and filters.
In future, the project includes a second telescope that will be used for astrophotography, and the search for exoplanets.

Site http://www.ogcweb.org/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fracassa missão japonesa de levar sonda espacial à órbita de Vênus

A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) informou nesta quarta-feira (8) que a sonda “Akatsuki” (Aurora) fracassou em sua tentativa de penetrar na órbita de Vênus, quase sete meses após ter partido da Terra.

A Jaxa acredita que a sonda, que ficou a 550 km da superfície de Vênus na terça-feira (7), não desacelerou o suficiente para entrar na órbita do planeta, segundo a agência local “Kyodo”.
A agência japonesa indicou que está investigando as causas do fracasso.
Pelo projeto, era preciso manter aceso durante 12 minutos o motor da sonda para assim poder freá-la e colocá-la na órbita do planeta. Mas o processo que fracassou por razões ainda desconhecidas.
Sonda Vênus 1
Sonda japonesa 'Akatsuki'. (Foto: Akihiko Ikeshita / Jaxa via Jiji Press / AFP Photo
Foram investidos 25,2 bilhões de ienes (230 milhões de euros) no desenvolvimento da “Akatsuki”, que viajou 520 milhões de quilômetros desde seu lançamento a bordo de um foguete, em 21 de maio.
A Jaxa deveria comprovar no fim da noite desta terça se sua sonda conseguira entrar na órbita de Vênus, mas teve problemas de comunicação com a base de comando.
Trata-se da terceira vez em que o Japão não tem sucesso em seu intento de colocar uma sonda na órbita de um planeta que não seja a Terra. As outras duas foram em 1998 e 2003, ambas em Marte.
Entre outros objetivos, a “Akatsuki” examinaria a possível atividade vulcânica em Vênus, um planeta rochoso similar à Terra em tamanho e massa mas com uma pressão 90 vezes maior e uma temperatura de mais de 400ºC.

NASA Sold Computer Hard Drives Containing Sensitive Government Info

By Stuart Fox

Julian Assange may have needed a mole inside the Army to get sensitive government documents for WikiLeaks, but thanks to the lax IT procedures at NASA, it looks like he may have only needed an eBay account.
Due to weak security measures and an agency culture that struggles with properly handling property transfer, NASA sold hard drives to the general public that contained information that could help hackers penetrate the space agency's computers, according to a new report from the NASA's Office of Inspector General (OIG).
The computers were left over from the shuttle program, which NASA sold off publicly after they had been properly sanitized of any sensitive information. However, it seems that a combination of poorly designed procedures and individual failures led NASA personnel to skip that sanitation step. Overall, 10 entires PCs that might have contained IP information and other sensitive data are known to have ended up sold to private citizens.
"During our audit, we discovered significant weaknesses in the sanitization and disposal processes for IT equipment at four NASA Centers – Kennedy and Johnson Space Centers and Ames and Langley Research Centers," the report reads.
This is not the first time that NASA has come under fire for poor information technology and equipment management. According to the Government Accountability Office (GAO), NASA misplaced $94 million in equipment between 1997 and 2007, and failed to meet their goals of stopping such losses in six of those ten years.
A 2007 GAO report portrayed a NASA culture where property mismanagement and loss rarely results in punishment. In one instance, a NASA employee escaped punishment despite providing an explanation for losing a laptop consisting of the excuse "this computer, although assigned to me, was being used on board the International Space Station. I was informed that it was tossed overboard to be burned up in the atmosphere when it failed," the 2007 GAO report said.

Evolucionistas...Ainda não foi desta vez, e nem será... Cientistas contestam estudo sobre bactéria composta por arsênio

Uma reportagem publicada nesta terça-feira (7) no site Slate traz críticas de cientistas ao estudo divulgado pela Nasa na última quinta-feira sobre uma bactéria que consegue viver com o elemento químico arsênio em seu DNA. O anúncio repercutiu na imprensa mundial pelo fato de todas as formas de vida até então conhecidas serem baseadas principalmente na combinação de apenas seis átomos básicos: carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N), oxigênio (O), fósforo (P) e enxofre (S).

Para a professora de microbiologia Rosie Redfield, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, o trabalho denominado "Uma bactéria que consegue crescer usando arsênio em vez de fósforo" é "sem sentido". "Fiquei impressionada com o nível ruim de ciência do artigo", disse ao site. Ela pretende escrever uma carta à revista "Science", que publicou o estudo, formalizando suas queixas.

Para o microbiologista Forest Rohwer, da Universidade Estadual de San Diego (EUA), especialista em novas espécies de bactérias e vírus em recifes de corais, a descoberta seria interessante, se fosse confiável. "Nenhum dos argumentos foi muito convincente", disse o cientista. Já Shelley Copley, da Universidade de Colorado, vai mais longe. "O artigo não deveria ter sido publicado."

Apesar das censuras, nenhum dos pesquisadores consultados pelo site negou a possibilidade de a estranha bactéria ser possível. Roger Summons, professor do Instituto Tecnológico de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês) e um dos entrevistados, foi coautor de um estudo da Academia Americana de Ciências sobre vida extraterrestre que defendia a pesquisa em biologia com base em arsênio, publicado na "Science" em 2007.

Uma das críticas citadas refere-se ao método de retirada do DNA do micro-organismo utilizado pelos cientistas da Nasa, que deveria ter contado com precauções a mais para "limpar" o material de outras moléculas. Sem essas medidas, o arsênio pode simplesmente ter se atrelado ao DNA. "É bem trivial fazer um trabalho melhor que esse", disse Rohwer.

Para o microbiologista Alex Bradley, da Universidade Harvard, os cientistas da Nasa demonstraram, sem querer, falhas na pesquisa. Ao fazer a imersão do DNA da bactéria GFAJ-1 na água para análise, os pesquisadores deveriam ter observado uma fragmentação do material genético, já que compostos com arsênio se desintegram rapidamente no contato com o líquido.

Bradley defende que o DNA manteve-se unido por causa da presença de fosfato, mesmo em quantidades reduzidas. O pesquisador lembra que micro-organismos crescem no Atlântico Norte com níveis de fosfato 300 vezes menores que os aferidos em culturas de laboratório.

Como os pesquisadores da Nasa utilizaram sais para alimentar as bactérias que, segundo eles próprios admitiram, continham pequenas doses de fosfato, os críticos acreditam que as bactérias usaram parte dessa provisão escassa do elemento químico para sobreviver.

Norman Pace, também da Universidade de Colorado, pioneiro na identificação de micro-organismos pela análise de DNA e coautor do trabalho divulgado há 3 anos, foi outro a não poupar críticas. "Níveis reduzidos de fosfato, investigadores ingênuos e revisores ruins fazem a história desse estudo", disse.

A defesa
"Todo debate proposto deverá passar por uma revisão, da mesma forma que nosso artigo passou, com todas as discussões podendo ser moderadas corretamente", disse Felisa Wolfe-Simon, do instituto de astrobiologia da Nasa e principal autora do artigo publicado na semana passada na "Science".

Já Ronald Oremland, ligado a um órgão de pesquisa geológica norte-americano, disse que o debate sobre o estudo não pode descambar para um "fórum midiático". "Se estamos errados, outros cientistas deveriam reproduzir nossos achados. Se estivermos certos, então nossos competidores nos aceitarão e nos ajudarão a compreender melhor esse fenômeno."

A negativa de debater em público os resultados contestados não convenceu Jonathan Eisen, da Universidade da Califórnia em Davis. "Eles fizeram ciência por meio de notas para a imprensa e órgãos de mídia", disse o pesquisador. "É um pouco hipócrita eles quererem basear sua defesa agora na literatura científica."

De acordo com o site, a equipe da Nasa ofereceu a cultura de bactéria GFAJ-1 para testes que decidirão, de uma vez por todas, se o micro-organismo possui, de fato, um DNA sustentado com base no arsênio.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Planning an Observatory: Project "Astronomy with Purpose"

Planning an Observatory: Project "Astronomy with Purpose": "RDM Magazine - The Mato Grosso Best Magazine with an interview about my dream. The Project 'Astronomy with a Purpose' can´t be understood ..."