domingo, 19 de junho de 2011

Cuiabá se prepara para Observar o "Cometa do Apocalipse"


Especulações à parte, o Cometa Elenin está chegando aos céus de nosso planeta, conforme confirma a nota da União Astronômica Internacional http://scully.cfa.harvard.edu/cgi-bin/returnprepeph.cgi?d=c&o=CK10X010 . Aqui em Cuiabá, estaremos preparados para a observação do Cometa Elenin, com instrumental que terá acabado de chegar do exterior.

No dia do perihélio, representantes da ONG Matogrossense SPACE estarão em Los Angeles, observando o Cometa no Observatório Mount Wilson. E por uma coincidências daquelas, conhecendo também o Dr. Yeomans da NASA, responsável pelo International Halley Wacth in 1986.
Descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, o objeto C/2010 X1 Elenin é um cometa com período orbital de aproximadamente 11.500 anos e foi visto pela primeira vez através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, EUA.
Quando foi descoberto, Elenin apresentava magnitude aparente de 19.5, cerca de 150 mil vezes menos brilhante que o limiar de 6.5 da visão humana, lembrando que quanto maior a magnitude, menor o brilho de um objeto. De acordo com o descobridor Leonid Elenin, seu núcleo tem entre 3 e 4 quilômetros de largura.




Inúmeros videos na internet prometem que o  Elenin será o COMETA DO APOCALIPSE.

Apesar da elevada magnitude (pouco brilho) do dia do descobrimento, sua intensidade luminosa se elevará à medida que se aproxima da Terra e do Sol. Segundo as estimativas, Elenin atingirá a magnitude 4 em outubro de 2011, quando passará a 34 milhões de quilômetros do nosso planeta, sendo facilmente visível sem ajuda de instrumentos. Antes disso, porém, o cometa poderá ser visto bem antes, desde que o observador possua um pequeno binóculo ou telescópio.

É importante lembrar que os cometas são muito imprevisíveis e podem apresentar comportamentos bastante bizarros à medida que se aproximam do Sol. Entre os fenômenos já observados está o outburst, quando repentinamente se rompem e produzem inúmeros fragmentos brilhantes. Além disso, devido à pressão do vento solar a cauda cometária também pode variar muito de tamanho.

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