terça-feira, 16 de julho de 2013

Extinção dos dinossauros é problema para Ateus: Como a vida pode ter evoluído tão rápido?


Em 1980, Luis Alvarez, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1968, e seu filho, o geólogo Walter, desencadearam uma controvérsia quando sugeriram que eles tinham descoberto o que matou os dinossauros.

Eles alegaram a detecção de enriquecimento de irídio no Cretáceo-Paleógeno (K-Pg) há 65,5 milhões de anos e que isto ocorreu porque um asteróide, com cerda de 10 km de diâmetro atingiu a Terra e levou à morte do dinosauros, além dce mais da metade de todas as outras espécies de vida na Terra.
Durante os 30 anos, desde o anúncio de Alvarez, a opinião científica ficou dividida sobre se esta extinção em massa foi causada por um asteróide ou por uma série de erupções vulcânicas.

                 Implicações teológicas complicaram o debate e certamente deram mais emoção à ele. As erupções vulcânicas, ocorridas durante 1500 mil anos seriam muito menos prejudiciais para a vida do que o impacto de um corpo celeste gigante liberando, dentro de algumas horas, a energia equivalente a mais de dez mil milhões de bombas atômicas de Hiroshima.
                  Se mais da metade das espécies da Terra foram subitamente eliminadas,  para serem substituídas logo em seguida com radicais e diferentes formas de vida, capazes de  vencer os efeitos do efeito estufa da atmosfera e,  compensar o aumento da luminosidade do Sol; então é difícil, se não impossível, evitar a conclusão de que a mão de Deus estava por trás de tudo isso. Também é difícil de contornar concluindo que a Bíblia previu com precisão futuras descobertas científicas quando o salmista, em referência à vida da Terra, declarou:

Quando você tirar o fôlego, morrem e voltam ao pó. Quando você envia o teu Espírito, eles são criados, e assim renovas a face da earth.

Recentemente, uma reunião de 41 cientistas de 12 países e 10 disciplinas diferentes, reavaliou 20 anos de pesquisas para concluir que não há duvida de  realmente a colisão de um asteróide ocorreu há 65 milhões de anos.
Uma cratera de impacto antiga, datada naquele tempo está enterrado debaixo da Península de Yucatán, no México (veja a imagem abaixo). Ele mede entre 180 a 200 quilômetros de diâmetro. Na análise de dados de mais de 350 áreas conhecidas da era K-Pg,  a equipe demonstrou que todos esses locais "mostram um padrão diferente de distribuição de material ejetado relacionada à distância do Chicxulub. "
A análise topografica feita por radar da cratera de Chicxulub revela uma  cratera de 65 milhões de anos de idade, que mede pouco mais de 180 quilômetros de diâmetro.

O encontro de pesquisadores, descartou a hipótese de múltiplos impactos em intervalos de tempo diferentes. O padrão de Chicxulub demonstra que o material ejetado ocorreu no evento K-Pg.

Aproveitando as últimas medições da Cratera e os depósitos de material ejetado, a equipe calculou os efeitos físicos e químicos da coli~sao. Ao colidir com o litoral, o astro gerou megatsunamis que chegaram à várias centenas de metros de altura. O terremoto resultante teve magnitude superior a 11 (algo como 10 mil vezes o terremoto no Haiti). 

O Impacto ejetou 500.000.000.000 toneladas de enxofre na atmosfera, que rapídamente se transformou em aerossóis, provocando a queda de temperatura em até 10º C e mantendo-a por muitas década. Em consequência, chuvas ácidas globais misturadas com fuligem e poeira, levando os animais terrestres à infusficiência respiratória.
Além disto, houve destruição instantânea de florestas. Ou seja, a combinação de todos os efeitos de uma colisão deste porte representa uma devastação sobre a biosfera global.
A escuridão e o frio, impediu a fotossintese, trazendo extinção de plantas e animais. Enquanto os dinossauros e herbivoros morreram, os detritívoros se desenvolveram.

Um evento K-Pg instântaneo é um desafio para os ateus. É bastante dificil para a evolução darwiniana explicar o aparecimento de novas espécies em extinções em massa como foi
Chicxulub.
Explicar a rapidez da extinção em massa é um desafio para os atéistas. O mecanismo evolutivo de darwin é lento e ineficiente. Outro problema é que ao longo da história a Terra teve outros impactos.
Os astrônomos acreditam que dois cinturões, o de Kuiper e a Nuvem de Oort, são responsáveis pelos asteróides de nosso sistema solar. A órbita do Sol em torno do centro da Via Làctea, pertubou os cinturões, tornando os impactos inevitáveis.
 
Ao que sugere, os impactos foram “projetados” para criarem as condições de vida só existentes na Terra. Pois eles acabaram por criar as condições ideais para a existência da vida como a conhecemos.

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