quarta-feira, 26 de outubro de 2011

“Dava para fiscalizar o Universo”, diz Deputado


A compra de 10 Land Rovers no valor de R$14 milhões despertou a indignação da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Um deputado chegou à esbravejar, “com este preço dava até para fiscalizar o Universo!”.
Fiscalizar o “Universo” não daria, mas estudá-lo por gerações seria profundamente viável. Um planetário para o recebimento de escolas, que teria uma vida útil muito maior, servindo de atração turística conectada com a Copa do Mundo, custaria cerca de R$ 1,5 milhões. Ou seja, 10% de todo o gasto com as Land Rovers.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Idosa tenta vender poeira lunar e acaba interrogada pela NASA

FONTE:CBS NEWS
Uma norte-americana de 74 anos virou alvo dos agentes da NASA nas últimas semanas. Tudo por causa de uma minúscula pedrinha, menor que um grão de arroz. Segundo Joann Davis, o grão veio diretamente da Lua e foi dado ao seu falecido marido, um engenheiro espacial, por ninguém menos que Neil Armstrong nos anos 70.
Neil Armstrong na Lua (Foto: Reprodução/NASA)Grão lunar teria sido dado por Neil Armstrong (Foto: Reprodução/NASA)
Acontece que todo e qualquer resíduo trazido da Lua em missões espacias é considerado propriedade do governo americano. Ao que parece, Joann não achou que colocar a sua amostra a venda criaria muitos problemas. Inclusive, a investigação só teve início graças a um e-mail enviado por ela para a própria NASA em maio deste ano, em uma tentativa de procurar um comprador para o seu exótico souvenir.
No e-mail, Joann escreveu: "Estive procurando pela Internet por meses tentando encontrar um comprador. Se você faz ideia de como eu posso proceder para vendê-lo, por favor, me ligue". E, de fato, ela recebeu uma ligação algum tempo depois. Do outro lado da linha, um agente engatilhou uma falsa negociação. Ao telefone, a idosa demonstrou saber que a poeira lunar somente poderia ser vendida no mercado negro e que, por isso, ela buscava maneiras informais de efetuar a negociação. Ao final, ela concordou em fechar a venda por nada menos que US$ 1,7 milhão.

O dinheiro, garantiu a idosa, seria em grande parte destinado a custear o tratamento de seu filho doente, além de garantir uma boa herança para seus familiares. Os planos de Joann, no entanto, nunca puderam sair do papel. Após algum tempo de investigação, agentes da NASA foram até o restaurante gerido pela idosa e seu atual marido, na Califórnia, e a questionaram sobre a tentativa de lucrar com algo que seria "propriedade do governo".
De acordo com ela, foram duas horas de interrogação, período em que ela foi tratada com brutalidade. Ao fim, a NASA levou embora o minúsculo grão, mas não registrou queixa nem tomou medidas legais pela infração cometida. A história, no entanto, ainda não ganhou o seu ponto final. Isso porque o advogado de Joann, Peter Schlueter, planeja entrar com um processo contra a NASA pelo tratamento dado ao caso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Orionídeas serão visíveis neste final de semana

A Terra cruza neste final de semana a órbita do Cometa Halley, e em consequência disto, há um encontro com os detritos da cauda do Cometa, fenômeno anual que causa a chuva de Meteoros Orionídeas. Com cerca de 15 meteoros por hora, os meteoros podem ser vistos a Olho nú.
Porém, a NASA fez um alerta importante:O Fluxo de detritos de cometas como o Halley são tão grandes, que são maiores do que a órbita entre a Terra e a Lua. Assim, quando há uma chuva de meteoros na Terra, há geralmente um na Lua, Ao contrário da Terra, no entanto, a Lua não tem atmosfera para interceptar meteoróides. Pedaços de destroços podem cair na superfície e explodir,aonde eles batem. Flashes de luz causados ​​por aquecimento térmico de rochas da Lua são tão brilhantes, que às vezes eles podem ser vistos através de telescópios amadores. 

Então, a boa pedida da madrugada de sábado pode não ser a observação direta, mas sim apontar o telescópio para a lua e acompanhar os choques com o nosso satélite.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Last Chance to See Doomed German Satellite in Night Sky

ROSAT undergoing tests in the space simulation chamber
The ROSAT satellite undergoing tests in the space simulation chamber at Dornier.
CREDIT: Dornier (now Astrium Friedrichshafen).

This week will likely provide you with your very last opportunities to get a glimpse of a big German satellite, first put into orbit back in June 1990 and which has been dormant since February 1999.
The decommissioned German X-ray space observatory, called the Roentgen Satellite or ROSAT, will likely re-enter Earth’s atmosphere sometime between Oct. 22 and 24. ROSAT is currently moving around the Earth in a nearly circular orbit at an altitude of about 145 miles (236 kilometers) at an inclination of 53 degrees, which means that it is visible from virtually all inhabited regions on Earth.
Satellites become visible only when they are in sunlight and the observer is in deep twilight or darkness. This usually means shortly after dusk or before dawn. On any clear evening within a couple of hours of local sunset and with no optical aid, you can usually spot several orbiting Earth satellites moving with a steady speed across the sky like moving stars. [Photos: Germany's ROSAT Satellite Falling to Earth]
How to spot ROSAT
ROSAT is a relatively small satellite, so unlike the International Space Station or China's Tiangong space laboratory module, the defunct X-ray space observatory — while a naked-eye object — isn't a particularly bright object.
Astronomers measure the brightness of sky objects using the magnitude scale, in which low numbers correspond to bright objects.
In terms of ranking, the International Space Station usually reaches a brightness of about -2 to -4 magnitude, equaling or even rivaling the planets Jupiter and Venus. The brightest stars, such as Vega or Deneb have magnitudes of zero or one. A fairly bright star like Polaris (also known as the North Star) is categorized as 2nd magnitude, while stars of medium brightness are 3rd magnitude and faint stars are considered to be 4th magnitude. Megrez, the star that joins the handle with the bowl of the Big Dipper, is a 3rd magnitude star.
ROSAT appears generally between third and fourth magnitude.  So, unlike the space station, which can easily be seen from a brightly-lit city, you’ll need to have access to a reasonably dark sky to see ROSAT.
In addition, because it's probably tumbling during its final days in space and because this 2.4-ton satellite is irregular in shape, ROSAT may appear to "blink" or "flicker" in brightness on its track across the sky. It might even "flare" briefly in brightness as it catches a glint of reflected sunlight and directs it toward you.
When and where to look
Ted Molczan, the moderator of the SeeSat Internet mailing list, utilized 12 sets of orbital elements obtained from the U.S. Strategic Command to derive a possible window for re-entry. His calculations suggest that ROSAT could re-enter anytime from Oct. 22 to 24.
So these are the final days to catch a glimpse of the German satellite before it makes its fiery plunge through Earth’s atmosphere. This week, ROSAT should be visible at dusk as an evening object across most of North America, as well as Europe.
So what is the viewing schedule for your particular hometown? You can easily find out by visiting one of these two web sites:
Each will ask for your zip code or city, and respond with a list of suggested spotting times. Predictions computed a few days ahead of time are usually accurate within a few minutes. However, they will certainly change due to the increasing decay of ROSAT's orbit. (So it is very important that you check frequently for updates.)
Another great site is this one, which provides real-time satellite tracking and shows you at any given moment during the day or night over what part of the Earth ROSAT happens to be.
Editor's note: If you snap a great image of based on the skywatching website data above and would like to share it for a possible image gallery or story, please contact managing editor Tariq Malik at tmalik@space.com.
Joe Rao serves as an instructor and guest lecturer at New York's Hayden Planetarium. He writes about astronomy for The New York Times and other publications, and he is also an on-camera meteorologist for News 12 Westchester, New York.

Astrônomos desvendam mistério de estrela ‘vampira’

Um tipo de estrela que não deveria existir pode ter sido finalmente entendido por astrônomos em um estudo a ser publicado nesta quinta-feira (19) na revista científica britânica “Nature”. Entre os cientistas elas são conhecidas oficialmente como “retardatárias azuis”, mas têm o apelido de “estrelas vampiras”, por parecem mais jovens do que são.
Esses astros se destacam por parecem mais quentes e jovens do que seus vizinhos, embora tenham sido formados mais ou menos na mesma época que eles.
Estava claro para os cientistas que essas estrelas tinham mais energia do que as outras. O mistério era como isso acontecia: se através de colisões com a vizinhança ou por meio da boa e velha roubalheira mesmo.
A imagem mostra o aglomerado estelar NGC 188 com as estrelas ‘vampiras’ circuladas (Foto: Noaa)A imagem mostra o aglomerado estelar NGC 188 com as estrelas ‘vampiras’ circuladas (Foto: Noaa)
Agora, a equipe de Aaron Geller e Robert Mathieu descartou a possibilidade de colisões. Sobrou a outra: as estrelas vampiras roubariam a energia de outras para ficarem mais jovens.
A maioria delas, segundo o grupo, é parte de um sistema binário: ou seja, tem uma estrela “irmã” presa em sua órbita. O difícil é ver essa irmã: uma vez que a vampira suga sua energia, o brilho fica muito fraco para ser detectado por telescópios.
A dupla pretende agora usar o telescópio espacial Hubble para confirmar seus achados.

Astrônomos encontram dois novos aglomerados estelares na Via Láctea

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciaram nesta quarta-feira (19) a descoberta de dois novos aglomerados de estrelas na Via Láctea. Os dois se juntam aos outros 158 que já eram conhecidos na nossa galáxia.
Descobertas do tipo são bastante raras na astronomia. Encontrar aglomerados como estes, mais ainda. O brilho fraco deles torna fácil para que outros grupos de estrelas mais luminosos os encubram.
Na foto abaixo, no círculo, está o aglomerado estelar descoberto pelo ESO, conhecido como “VVV CL001”. À esquerda e um pouco abaixo, é possível ver o brilhante aglomerado “UKS 1”. Os cientistas suspeitam que eles estejam ligados gravitacionalmente. Se isso for verdade, serão os primeiros aglomerados “binários” da nossa galáxia.
Aglomerado estelar VVV CL001 (dentro do círculo) pode estar ligado gravitacionalmente ao vizinho UKS 1, à esquerda (Foto: ESO/D. Minniti/VVV Team)Aglomerado estelar VVV CL001 (dentro do círculo) pode estar ligado gravitacionalmente ao vizinho UKS 1, à esquerda (Foto: ESO/D. Minniti/VVV Team)
Agora, a foto mostra o segundo objeto, o “VVV CL002”, que acredita-se ser o mais próximo do centro da Via Láctea já visto:
O segundo aglomerado descoberto, bem no meio da imagem, VVV CL002, que pode ser o que está mais ao centro da galáxia (Foto: ESO/D. Minniti/VVV Team)O segundo aglomerado descoberto, bem no meio da imagem, VVV CL002, que pode ser o que está mais ao centro da galáxia (Foto: ESO/D. Minniti/VVV Team)