terça-feira, 3 de dezembro de 2013


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

vc repórter: apaixonado por astronomia, carioca fotografa cometa no MT

 

Eduardo Baldaci e sua devoção à ciência comoveram fabricante de telescópios americana, que doou equipamento avaliado em R$ 22 mil

Cometa C/2013 R1 Lovejoy tem configuração típica: longa cauda e coloração esverdeada Foto: Eduardo Baldaci / vc repórter
Cometa C/2013 R1 Lovejoy tem configuração típica: longa cauda e coloração esverdeada
Foto: Eduardo Baldaci / vc repórter
Desde o início, o ano de 2013 vem sendo considerado especial por astrônomos e entusiastas do estudo de corpos celestes. Uma série de cometas foram ou ainda serão vistos a olho nu de diversos pontos do planeta. Apaixonado pelo assunto desde a infância no Rio de Janeiro, o astrônomo amador Eduardo Baldaci, hoje radicado em Cuiabá, conseguiu capturar, na madrugada desta quinta-feira, imagens de um deles, o C/2013 R1 Lovejoy.

Com uma câmera do tipo DSLR acoplada a um telescópio semiprofissional, ele “congelou” em uma foto toda a velocidade e a luminosidade esverdeada do cometa, que, nesse caso, leva o nome do telescópio que o identificou pela primeira vez.

Baldaci, o autor das fotos, é um “sonhador apaixonado por astronomia", como ele mesmo se define, desde 1969. Quando tinha 3 anos viu pela TV o primeiro passo de um terrestre, de nome Neil Armstrong, na Lua. “Na minha geração, muitas crianças diziam que queriam ser astronautas quando crescessem. Eu era uma delas e levei isso a sério”, contou ao Terra.

Na minha geração, muitas crianças diziam que queriam ser astronautas quando crescessem. Eu era uma delas e levei isso a sério
Eduardo Baldaci
Já na adolescência, se interessou em observar o céu, em entender um pouco da dimensão dos astros e estrelas. Antes dos 18 anos já se considerava astrônomo amador. Chegou a prestar vestibular de física, mas desistiu da ideia de se profissionalizar com medo do mercado de trabalho restrito.

O tempo passou, e Baldaci se especializou em outra área. Hoje é funcionário público em Cuiabá, mas mantem a velha paixão em paralelo. Em 2011, escreveu uma carta ao maior fabricante de telescópios dos Estados Unidos e do mundo. Contou sua trajetória e falou sobre inúmeros projetos de astronomia que ele, de forma praticamente autônoma, promove há anos em praças e escolas da capital do Mato Grosso.

A empresa, chamada Celestron, se compadeceu. “Minha intenção era comprar com desconto, já que não disponho de muitos recursos, mas eles gostaram tanto da minha história que resolveram me doar um telescópio semiprofissional, que aqui no Brasil custa R$ 22 mil”.

A única condição da empresa é que ele buscasse o instrumento ótico em Los Angeles, nos Estados Unidos. Para conseguir dinheiro, o astrônomo reuniu amigos e patrocinadores em torno da causa. Viajou. Trouxe o objeto de 50 quilos na bagagem e, ao chegar ao aeroporto de Guarulhos, percebeu a disparidade cultural e burocrática entre os dois países. Dos Estados Unidos, saiu com o telescópio, pelo qual não teve que pagar nada, devidamente embalado. Não enfrentou nenhum tipo de resistência ao deixar o País. Por aqui, foi barrado na alfândega e teve de pagar imposto pelo objeto. “Eu estava com uma carta da empresa que dizia que o telescópio foi doado a mim, com todos os meus dados, em papel timbrado, mas mesmo assim me cobraram. Minha sorte é que, conhecendo o sistema, já tinha o dinheiro reservado”.

Luminosidade do núcleo, da cabeleira e da cauda se intensificam à medida em que cometa se aproxima do Sol Foto: Eduardo Baldaci / vc repórter
Luminosidade do núcleo, da cabeleira e da cauda se intensificam à medida em que cometa se aproxima do Sol
Foto: Eduardo Baldaci / vc repórter

​O cometa Lovejoy
A coloração esverdeada do C/2013 R1 Lovejoy deriva dos gases quem compõem o núcleo do cometa e seu entorno, segundo explica o astrofísico professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Gustavo Rojas. “O núcleo de um cometa é composto basicamente de um amontoado de rochas e gelo d'água. Nesse núcleo estão aprisionados gases, principalmente gás carbônico, monóxido de carbono, metano e amônia, que formam a cabeleira do cometa (uma atmosfera em torno do núcleo), que também inclui o cianogênio (CN), dando essa cor esverdeada”, explica.
Esses núcleos, segundo o professor, geralmente têm alguns quilômetros de extensão. “Os maiores têm cerca de 30 quilômetros. O núcleo do cometa Halley, por exemplo, tinha 15 quilômetros em sua extensão máxima”. Já as caudas, formadas quando o cometa já está bem próximo ao Sol, em sua órbita ovalar, não têm um tamanho médio, podem chegar a várias centenas de milhares ou mesmo milhões de quilômetros.
O internauta Eduardo Baldaci, de Cuiabá (MT), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CONFRESA RECEBERÁ EVENTO DE ASTRONOMIA

 

Como parte do 1º WORKSHOP DE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO DO NORTE ARAGUAIA, o Cefapro de Confresa receberá o astronômo amador Eduardo Baldaci, que além de proferir duas palestras, fará também exibições com dois telescópios astronômicos.



O evento acontecerá entre os dias 23, 24 e 25 de outubro de 2013 em Confresa – Mato Grosso. Os pós-graduandos, graduandos, estudantes de nível médio, e, profissionais da educação estão convidados a participarem do evento e enviarem seus trabalhos para a apreciação do público da educação do Norte Araguaia.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mobile Observatory - I´m waiting for your help - A dream coming to be a Reallity

 
Only $ 10,000 (Ten Thousand dollars) is just what separates a dream to a reality. The Project "Eye on the Sky", after gaining a powerful telescope from CELESTRON and acquire two other smallers, is developing the project of purchasing a trailer to ship instruments and run by schools and places of Brazil.

Recently, Eduardo Baldaci, amateur astronomer dreamer and creator of the project, was in Florida, where he held two events issues.

Those who wish to participate can do one of the following ways:

Donate by Paypal
Donations by Western Union
Donations of used equipment

All donors will have their names on the memorial project, plus a T-shirt and receive information by email as a monthly report.
Visit our page on Facebook
 
 
 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

.: Dia das Crianças será marcado por evento com tele...

.: Dias das Crianças será marcado por evento com tele...: Observar a atividade solar, crateras da Lua e aglomerados através de telescópios, está será a atividade programada para ocorrer no Ginás...

Dia das Crianças será marcado por evento com telescópios

Observar a atividade solar, crateras da Lua e aglomerados através de telescópios, está será a atividade programada para ocorrer no Ginásio Verdinho no bairro CPA 1 - Cuiabá no próximo sábado, dia 11 de Outubro a partir das 15 horas.
 
Os participantes receberão um Mapa da Lua colorido como brinde pela doação de R$ 5,00, a qual dará direito às observações nos modernos telescópios.
 
Maiores Informações:
 
Eduardo Baldaci - 99686642 / 92128935

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Maricá receberá cinco edições de evento astronômico !

A cidade de Maricá – RJ será palco de cinco inéditos eventos de astronomia. O astrônomo Eduardo Baldaci, que promoverá o evento, informa que nunca antes Maricá recebeu um evento de observação do sol com um telescópio de hidrogênio, com toda a segurança.
O evento acontecerá em diversos pontos de Maricá, como na Lagoa de Araçatiba no dia 31 de Outubro das 16h às 21h, na praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro da cidade no dia 1º de novembro das 7h às 10h, na Pousada da Vovó Belinna no dia 1º de novembro das 15h às 22h, novamente na praça Orlando de Barros Pimentel no dia 2 de novembro das 7h às 11h e na lagoa de Araçatiba também no dia 2 de novembro, das 16h às 19h45m.
 
 
O custo é de R$5 por participante, com direito a observação de todos os astros. Mais informações na página do evento. (http://baldaci.wix.com/astronomo#!events/c1ylb)
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Extinção dos dinossauros é problema para Ateus: Como a vida pode ter evoluído tão rápido?


Em 1980, Luis Alvarez, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1968, e seu filho, o geólogo Walter, desencadearam uma controvérsia quando sugeriram que eles tinham descoberto o que matou os dinossauros.

Eles alegaram a detecção de enriquecimento de irídio no Cretáceo-Paleógeno (K-Pg) há 65,5 milhões de anos e que isto ocorreu porque um asteróide, com cerda de 10 km de diâmetro atingiu a Terra e levou à morte do dinosauros, além dce mais da metade de todas as outras espécies de vida na Terra.
Durante os 30 anos, desde o anúncio de Alvarez, a opinião científica ficou dividida sobre se esta extinção em massa foi causada por um asteróide ou por uma série de erupções vulcânicas.

                 Implicações teológicas complicaram o debate e certamente deram mais emoção à ele. As erupções vulcânicas, ocorridas durante 1500 mil anos seriam muito menos prejudiciais para a vida do que o impacto de um corpo celeste gigante liberando, dentro de algumas horas, a energia equivalente a mais de dez mil milhões de bombas atômicas de Hiroshima.
                  Se mais da metade das espécies da Terra foram subitamente eliminadas,  para serem substituídas logo em seguida com radicais e diferentes formas de vida, capazes de  vencer os efeitos do efeito estufa da atmosfera e,  compensar o aumento da luminosidade do Sol; então é difícil, se não impossível, evitar a conclusão de que a mão de Deus estava por trás de tudo isso. Também é difícil de contornar concluindo que a Bíblia previu com precisão futuras descobertas científicas quando o salmista, em referência à vida da Terra, declarou:

Quando você tirar o fôlego, morrem e voltam ao pó. Quando você envia o teu Espírito, eles são criados, e assim renovas a face da earth.

Recentemente, uma reunião de 41 cientistas de 12 países e 10 disciplinas diferentes, reavaliou 20 anos de pesquisas para concluir que não há duvida de  realmente a colisão de um asteróide ocorreu há 65 milhões de anos.
Uma cratera de impacto antiga, datada naquele tempo está enterrado debaixo da Península de Yucatán, no México (veja a imagem abaixo). Ele mede entre 180 a 200 quilômetros de diâmetro. Na análise de dados de mais de 350 áreas conhecidas da era K-Pg,  a equipe demonstrou que todos esses locais "mostram um padrão diferente de distribuição de material ejetado relacionada à distância do Chicxulub. "
A análise topografica feita por radar da cratera de Chicxulub revela uma  cratera de 65 milhões de anos de idade, que mede pouco mais de 180 quilômetros de diâmetro.

O encontro de pesquisadores, descartou a hipótese de múltiplos impactos em intervalos de tempo diferentes. O padrão de Chicxulub demonstra que o material ejetado ocorreu no evento K-Pg.

Aproveitando as últimas medições da Cratera e os depósitos de material ejetado, a equipe calculou os efeitos físicos e químicos da coli~sao. Ao colidir com o litoral, o astro gerou megatsunamis que chegaram à várias centenas de metros de altura. O terremoto resultante teve magnitude superior a 11 (algo como 10 mil vezes o terremoto no Haiti). 

O Impacto ejetou 500.000.000.000 toneladas de enxofre na atmosfera, que rapídamente se transformou em aerossóis, provocando a queda de temperatura em até 10º C e mantendo-a por muitas década. Em consequência, chuvas ácidas globais misturadas com fuligem e poeira, levando os animais terrestres à infusficiência respiratória.
Além disto, houve destruição instantânea de florestas. Ou seja, a combinação de todos os efeitos de uma colisão deste porte representa uma devastação sobre a biosfera global.
A escuridão e o frio, impediu a fotossintese, trazendo extinção de plantas e animais. Enquanto os dinossauros e herbivoros morreram, os detritívoros se desenvolveram.

Um evento K-Pg instântaneo é um desafio para os ateus. É bastante dificil para a evolução darwiniana explicar o aparecimento de novas espécies em extinções em massa como foi
Chicxulub.
Explicar a rapidez da extinção em massa é um desafio para os atéistas. O mecanismo evolutivo de darwin é lento e ineficiente. Outro problema é que ao longo da história a Terra teve outros impactos.
Os astrônomos acreditam que dois cinturões, o de Kuiper e a Nuvem de Oort, são responsáveis pelos asteróides de nosso sistema solar. A órbita do Sol em torno do centro da Via Làctea, pertubou os cinturões, tornando os impactos inevitáveis.
 
Ao que sugere, os impactos foram “projetados” para criarem as condições de vida só existentes na Terra. Pois eles acabaram por criar as condições ideais para a existência da vida como a conhecemos.

Saiba como ajudar um observatório e ainda ganhar um ingresso para ver o Sol como nunca viu antes !




Sol visto com toda a segurança do Telescópio de filtro Hidrogenio Alpha


O projeto “Observatório na Praça” cada vez mais é uma atração à mais para o público interessado. E durante estes encontros, as pessoas perguntam: “Aonde é o observatório?”
                      Com a aproximação do Cometa ISON, estamos em campanha acirrada para levantamento de fundos para novos instrumentos. E qualquer um pode ajudar. Veja como à seguir:
                        . Grandes patrocinadores podem expor suas marcas em nossas camisetas, banners e folders;
                        . Astrônomos amadores de outros estados podem contribuir com R$ 25,00 e receberem de brinde um kit contendo inúmeras publicações de altíssimo interesse científico;
                        . O Público pode participar dos eventos de praça. Doando R$ 2,00 para observar um objeto. Doando R$ 7,00 com direito à uma carta da Lua e a observação de dois objetos. Doando R$ 25,00 e recebendo uma carta da Lua, observações dos objetos no telescópio e um livro de brinde;
                       . Residentes em Orlando (FL), Cuiabá e Maricá(RJ) podem fazer a doação de R$ 3,00 (nos USA U$ 2,00) que dará direito à um ingresso pré-venda para a Observação do Sol em telescópio Solar na Banda do Hidrogênio ALPHA – Evento nunca antes realizado nas duas cidades brasileiras (em breve outras cidades estarão sendo visitadas)
                       Data em Orlando(FL – USA)
                       21/09
                       Datas em Cuiabá-MT
                       28/09, 29/09,12/10, 19/10, 20/10 e 27/10
                       Datas em Maricá – RJ
                       31/10, 01/11 e 02/11 
                      COMO FAZER A DOAÇÃO? Basta clicar neste mesmo blog do lado direito em DOAR PAGSEGURO. Não esqueça de enviar um email para astronomo@eduardobaldaci.com 
              

sábado, 29 de junho de 2013

AstroShop Astronomia amadora em matéria da Globo News


Globo News - Espaço Aberto - Astronomia


Ensino de astronomia no Globo Educação 18.05.2013


segunda-feira, 10 de junho de 2013

CHUVA DE METEOROS RARA PODERÁ OCORRER ESTA MADRUGADA

Fotografia de meteoros da Delta Aquarídeas, os quais serão
Iguais aos meteoros desta madrugada
                    Astronomos amadores e profissionais estarão em alerta na madrugada desta terça-feira 11 de Junho. Segundo cientistas da American Meteor Society, há uma grande chance da ocorrência de uma raríssima chuva de meteoros por volta das 2:30 da manhã desta terça-feira.
                 Em Junho de 1930 houve o registro de uma explosão de inúmeros meteoros na constelação de Delphinus e desde então não se houve outros registros do fenômeno.
                Entretanto, o Dr. Peter Jenniskins do Instituto SETI e do NASA Ames Research Center, analisou a órbita da poeira de cometas de longo periodo e sugere que tais meteoros podem retornar esta noite, quando o nosso planeta vai passar no fluxo de detritos de um cometa.
                Quem quiser tentar observar o fenômeno, deve olhar em direção ao Norte, longe da poluição luminosa. Mesmo quem não reconhece as constelações, terá grandes chances caso o fenômeno ocorra, pois eles irão percorrer todo o céu vísivel.
                Ninguém sabe exatamente a taxa de meteoros por hora e nem a duração, mas acredita-se que o fenômeno deva durar entre 15 minutos a 1 hora.
                   Em Cuiabá, o astrônomo amador Eduardo Baldaci estará fotografando os céus em busca do registro desta chuva de meteoros que poderá entrar para a história da astronomia. 
O Mapa acima mostra que o Brasil estará dentro da área verde, ou seja, com visão privilegiada do evento, caso ele ocorra de acordo com os cálculos da NASA.