sábado, 21 de julho de 2012

QUEM É O DONO DA CIÊNCIA?


Um leitor menos avisado pode achar que estou divagando em algum devaneio, ao perguntar “a quem pertence a Ciência?”
Ninguém inventou a ciência, pois a ciência pertence ao Universo. Movido por sua curiosidade, o homem iniciou sua eterna busca pelo conhecimento nas mais diversas áreas. Assim, nenhuma ciência pertence à ninguém!
Isto parece ser lógico, não é? Pois bem, para alguns não é tão lógico assim.
Diz o adágio popular que: “quem não aprende com os erros do passado, está fadado à cometer os mesmo erros no futuro”
Todo o interessado em astronomia deveria conhecer a história de Galileo Galilei. É uma história típica de uma tentativa frustrada de limitar uma ciência, como se a astronomia pertencesse à Igreja Católica.
Há 400 anos, o astrônomo amador Galileo era perseguido pela Igreja Católica com a seguinte acusação: Ele afirmava que a Terra não era mais o centro do Universo !
Ora, a Igreja que se achava dona de toda a ciência se viu diante de um sério problema, pois graças ao visionário astrônomo, ela corria o risco de perder o Poder!
Ocorre que Galileu nunca foi um ateu. Ele tampouco cria que havia uma presumida incompatibilidade “institucional” entre fé e ciência. Ou seja, a perseguição à Galileo foi algo complexo e carregado de motivações pessoais e erros humanos, muito além de questões doutrinárias.
Galileu na verdade era um visionário batendo de frente com líderes acostumados com seu Status Quo e bem situados numa zona de conforto teológica.
Toda vez que um visionário invade a zona de conforto alheia haverão conflitos. Porém, a mediocridade não era o alvo de Galileo e nunca será de nenhum homem de visão!
Quando iniciei na astronomia não fui avisado por ninguém que a ciência do Cosmo tinha um proprietário. Em todos os livros, sites, palestras e encontros de astrônomos foi dito que a astronomia é a ciência da humanidade. Assim, fui me apaixonando e divulgando a astronomia por onde quer que eu passasse...
 



Cidades como Três Rios, Petrópolis, Paraíba do Sul, Carmo, Maricá, Cantagalo, Salvador, Cáceres, Cuiabá, Santo Antonio de Leverger, Chapada do Guimarães e Várzea Grande foram os lugares aonde passei com meus telescópios; levando a astronomia à milhares de pessoas. Eu minha mente, o anseio de levar as pessoas à conhecerem o Universo e seu criador.
Além de não ter sido avisado que a astronomia tinha proprietário, paralelamente aprendi que a cooperação sempre foi a chave para o crescimento desta ou de qualquer outra ciência. Há séculos, astrônomos amadores e profissionais unem forças em buscas de descobertas que jamais seriam possíveis sem um trabalho em equipe.
A própria NASA reconhece a importância do trabalho amador, tendo criado projetos tais como:International Halley Watch, Saturn Observation Campaign e Night Sky Network.
Esse negócio de pegar um telescópio e olhar para um objeto distante milhares de anos-luz influencia nossa personalidade - Gera Visão !
Assim como Galileo, não frequentei nenhuma universidade de astronomia. Nem por isto me acho mais ou menos competente de quem tenha tido esta honrosa chance. Como diz Paulo Freire: “Não existe saber mais ou saber menos. Existem saberes diferentes!”
Munido de experiência, aportei em Cuiabá no ano 2003. Era um ilustre desconhecido, que foi observando as oportunidades para se adaptar em uma nova cidade. Novamente, a astronomia foi a chave para esta adaptação.
“Observando” ao redor, não detectei nenhum telescópio apontado para o céu... Pensei: Por que não?
Foi quando Marte estava em oposição em 2005 que dei minha primeira entrevista para a TV Globo (sonho de todo amador). E como os eventos foram se intensificando e não havia “concorrência”, logo me tornei referência em astronomia no estado. Até hoje, não acontece nada de estranho no céu sem que eu não seja consultado por todos os canais de Cuiabá ! Além disto, sou o único amador brasileiro com um programa de TV em uma rede de Assembléias Legislativas.
É Lógico que comecei a sonhar longe: Planetário, Observatório... Telescópios nas praças... Foi então que novamente um sonhador invadiu uma “zona de conforto”. Em um único lugar no Universo chamado Cuiabá; alguém pensou ser “proprietário da astronomia”!
E como resultado lógico da invasão da zona de conforto, veio o conflito. Comecei a ser perseguido apenas por “apontar meu telescópio para o céu”!!!
Num mundo tão cheio de violência, de jovens se perdendo no mundo das drogas, sem qualquer conhecimento ou temor do Criador... Lá estava eu sendo atacado por fazer da astronomia algo popular.
Ensinando astronomia e Criacionismo no Projeto Social Bombeiros
do Futuro que visa tirar adolescentes do caminhos das drogas

  Ocorre que a astronomia me ensinou muito sobre humildade, visão e liderança. Não faço astronomia por dinheiro e a fama é resultado de 29 anos de trabalho duro e alguns telescópios quebrados. Muito embora meus projetos de sugestão de Planetário e Observatório para a COPA de 2014 tenham sido criticados e atacados, jamais me resignei deixando-os de lado. Muitas e muitas vezes ouvi expressões de que “qualquer um pode ir na NASA”, “qualquer isto ou aquilo”, na tentativa de desmerecer o que fazemos com amor e afinco.
A cada obstáculo imposto, uma oportunidade diferenciada foi descoberta. Aprendi que um sonhador aponta nas estrelas, talvez acerte na Lua, mas já não está mais na Terra. Ou seja, nem sempre você acertará seu alvo máximo, mas já saiu do lugar comum.
O mais paradoxal é o fato de que tanto a astronomia é uma ciência Universal, que a UNESCO decretou o ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA. O Propósito: Levar o conhecimento da astronomia ao povo do mundo todo.
2009 e lá estava eu sonhando novamente: Um Observatório Móvel percorrendo as escolas com telescópios. Foi quando novamente perseguido, com a acusação de plágio numa ação que solicitava R$ 25 mil reais por danos morais em direitos autorais.
Meu suposto Erro: Ter usado uma definição científica da astronomia. Notem os leitores - não foi copiar um projeto ipsis litteris de alguém; mas sim citar uma definição acadêmica, que relata as dificuldades de professores em relação ao ensino da Astronomia, que faz parte de um estudo exploratório para a inserção da Astronomia na formação de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Assim, durante 4 anos tive que gastar energia e dinheiro para provar que a definição de uma ciência não tem um dono, não é protegida por direito autoral.

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso declarou:“...para que uma obra intelectual possa receber qualificação dignificante de ‘obra intelectual’, e seja merecedora da correspondente proteção jurídica, será preciso que essa criação possua características marcantes de originalidade e inovação, aí não se incluindo meras reedições de idéias, conceitos e fórmulas já conhecidas e repisadas no campo da produção cultural”
Concluindo: O v. acórdão bem analisou as provas dos autos produzidas de lado a lado e as razões recursais, entendendo que “diante da evidência irrecusável de que o texto objeto da transcrição em questão não se reveste de originalidade criativa capaz de distinguir, seja pela estrutura formal do discurso, ou seja, pelo próprio conteúdo.... E acolhendo a tese do “fair use”(cópia de pequenos trechos de trabalho protegido, sem autorização do autor, mas atrelada a propósito legítimo e sem fins lucrativos ou promocionais), afastou a condenação do embargado em danos morais, eis que a transcrição do texto em questão ,,, se deu para propósitos legítimos e sem qualquer fim lucrativo. Forma 3 votos à zero ao nosso favor !
Assim, após a vitória da justiça, continuarei sonhando e trabalhando pela popularização da astronomia, mesmo que em terras tupiniquins o “professor pardal”, não catedrático, não tenha a devida valorização do seu trabalho.

Com o apoio da maior fabricante de telescópio do mundo – a Celestron – nosso programa tomou rumos internacionais. A Agência Espacial Brasileira e o Comitê Olímpico Brasileiro são novos parceiros, fazendo com que nos próximos meses a astronomia seja levada à centenas de estudantes.

Eu e Gerente de Marketing da Celestron Kevin Kawaii

 Infelizmente, não creio mais na construção de um planetário em nossa cidade. Era uma obra para a COPA, mas nem as obras mais prioritárias estão concluídas. Porém, como já disse antes, o alvo pode não ser atingido, mas nem por isto algumas coisas não serão realizadas.
A cultura de nosso país gera muitos limites sociais, educacionais e científicos. Poucas mentes pensam na excelência, na relevância e no legado que pode ser deixado para toda uma geração...

Ensinando a Astronomia e a Bíblia

Dou ao criador do Universo todo o crédito de minhas conquistas no campo da ciência. Ele me concedeu o visto, mesmo depois de ser negado pelo Consulado americano, Ele me abriu as portas da NASA, das amizades feitas na Los Angeles Astronomical Society e tocou nos gestores da Celestron para a doação do potente CPC 1100. Nada disto seria possível sem a ação do Criador.

Astrobus

Muito em breve, o Astrobus estará circulando pelas escolas. Não é um projeto inventado por mim, mas sim adaptado por mim. Não há outro em todo o Brasil, e disto tenho absoluta certeza pelas dificuldades que tivemos em conseguir uma empresa de coragem para a transformação de um ônibus em um observatório ambulante.
E assim, reconhecendo que o dono da ciência é o Criador, que a deu à humanidade, vou continuando meu trabalho de divulgação, sem nunca esquecer de um diferencial indispensável: A mensagem do Criacionismo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O MITO DAS CRIANÇAS AZÚIS: O QUE A ASTRONOMIA E A BÍBLIA FALAM SOBRE O ASSUNTO

A denominação "Criança azul" vem do tom azulado do Aglomerado das Plêiades

Recentemente, fui convidado para uma palestra de astronomia com observação ao telescópio. Eu acreditava que, com 29 anos de experiência seria o convidado para proferir a palestra. Obviamente, não fui. Fiquei atento à cada palavra, pois não sou o sabe tudo da astronomia, mas um curioso sobre tudo na astronomia.

No meio da palestra, comecei à ouvir algumas informações conflitantes com os meus parcos conhecimentos. Duas me chamaram à atenção: “Crianças azuis (ou Indigo) e Zona de Fotons no aglomerado das Plêiades”.  A situação piorou quando foi afirmado que Sir Edmund Halley havia previsto sobre o fenômeno.

Ora, Halley apenas estudou o movimento das Plêiades, mas sem descobrir nenhuma zona de fótons.
A suposta Zona de Fótons

Tudo isto se transformou em informação nova que nos meus 29 anos de estudos astronômicos, leituras e contatos com cientistas, nunca havia ouvido !

Uma senhora que estava ao meu lado, fez a seguinte pergunta: “Você não vê a novela das 6. Aquela que tem uma menina com um telescópio?” Foi ai que eu me toquei – Estava na Chapada dos Guimarães, local conhecido pelo seu esoterismo e apelo ufológico. E ainda por cima, o fato de eu não ter sido o palestrante... Tudo se encaixou.

Resolvi fazer uma pesquisa emergencial sobre o assunto e fiz descobertas interessantes !

Em 1991, uma revista chamada NEXUS, publicou um artigo intitulado: “A História do Cinturão de Fótons”. Uma história sem pé e sem cabeça, que infelizmente foi levada à sério por muitas pessoas até os dias atuais.

Por se tratar de uma história romântica, acabou virando uma espécie de Mitologia moderna ao redor do aglomerado das Plêiades, na constelação de Touro. Por tão absurda que é, trata-se de um conto pseudocientífico do qual só fiquei sabendo em Maio de 2012.

Trata-se de um misto de uma mistura de ignorância científica e histórica, ingenuidade, supostas mensagens de seres espaciais, com uma boa pitada de ensinos espiritas, alimentada por uma má interpretação do pensamento científico. Ah, eles misturaram também a citação de Jó 38:31: “Podes atar as cadeias das Plêiades, ou soltar os atilhos do Orion?”

A teoria afirma que em 1961, instrumentos instalados em um satélite descobriram uma anél de Fótons próximos das Plêiades e que se estende por 400 anos-luz.

Citando uma figura desconhecida (Não é astrônomo, não é pesquisador da NASA, não é nada...) por nome José Comas Sola, afirmam que o nosso Sol entra dentro da órbita deste sistema à cada 24.000 anos, passando alternadamente 10.000 anos na “escuridão” e 2000 anos na Luz.

Foi construído um diagrama que acompanhava o artigo, nos qual 6 estrelas das Plêiades eram mostradas e considerando o nosso Sol como a 7ª estrela das Plêiades.

Um repórter cético, ao ligar para a Australian UFO Research Flying Magazine, foi informado que a “história” havia sido escrita por um estudande universitário, talvez estudante de física, porém ninguém soube dizer aonde ele tinha obtido tal informação.

Diversos astrônomos e observatórios consideram a história toda uma grande piada, pois nunca foi observado sobre a tal Faixa ou cinturão de Fótons. Outro fato interessante é que satélites da década de 60 estavam interessados em telecomunicações e muitos equipamentos sofisticados só foram inventados anos mais tarde. Não é o caso de “segredos escondidos”, mas sim de coisas que nunca ocorreram, pois simplesmente não houve nenhuma pesquisa à respeito.

De acordo com outras informações que eu pesquisei, este “Cinturão de Fótons” é supostamente preenchido por uma ZONA ELETROMAGNÉTICA NULA, uma espécie de um vácuo de energia desprovido de campos electromagnéticos.

O problema é que satélites tais como IRAS, HUBBLE e ROSAT nunca detectaram nada. Ou Seja, a tal “zona nula” não existe.
O IRAS é um dos satélites que nunca detectaram nada ao redor das Plêiades


No mesmo artigo, o tal cinturão de Photons é citado como MANASIC RING,“um fenômeno que os cientistas não podem reproduzir em laboratório”. Como ninguém sabe o que significa MANASIC, então é algo que não pode ser recriado mesmo.
O suposto MANASIC RING


Seja lá que for ou tenha sido o tal de José Cornas Sola, ele estava bastante errado. Nosso Sol não faz parte das Plêiades, e nem tampouco órbita ao redor do lindo aglomerado.


As Plêiades estão a aproximadamente 125 parsecs ou 407.5 anos luz de nosso sistema solar.Um cálculo rápido mostra que se nosso Sol estivesse nesta órbita, então sua velocidade orbital seria de 0.107C, ou um pouco mais de um décimo da velocidade da luz.Isso equivale a aproximadamente 32.000 km / seg.Esta velocidade seria aparente, não só para astrônomos, mas a todos, como as constelações mudariam dramaticamente no curso de uma única vida se isto fosse verdade.


As Plêiades são um agrupamento de aproximadamente 100 estrelas com uma idade média estimada em 78 milhões de anos.Estas são estrelas muito jovens, muito mais jovens que nosso próprio Sol, estimado em 5 bilhões de anos, muito mais jovens, mesmo que o nosso próprio planeta, a Terra.

Estrelas azuis são muito quesntes, estrelas brilhantes do tipo B espectral, muito mais quente e cerca de 10 vezes mais massivas que nosso Sol, tipo espectral G. Elas ainda não se afastaram da nuvem de gás interestelar, ou nebulosa, da qual se formaram.Remanescentes desta nebulosa podem ser vistos prontamente em fotografias do grupo. Tem sido sugerido que esta nebulosidade, névoa brilhando com a luz das estrelas no interior, é o que deu origem ao mito do CINTURÃO DE FÓTONS.

Estudos dos movimentos das estrelas do aglomerado mostram que elas estão em processo de dispersão, ou seja, não há evidência de que nada esteja em órbita da estrela Alcyone, como alega o diagrama da revista.

Outro fato científico é que até hoje nenhum planeta foi encontrado ao redor destas estrelas, pois se tratam de estrelas jovens e a formação planetária pode levar muito mais tempo.

Para lançar uma “pá de cal” neste assunto, nem Edmund Halley, nem Friedrich Wilhelm Bessel jamais se envolveram em qualquer estudo ou hipótese de uma possível órbita do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas seus estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada tem a ver com as ideias de Paul Hesse.

Paul Otto Hesse- escritor esotérico alemão, publicou em 1949 um livro intitulado “Der Jüngste Tag” (The Recent Day) em que apresentou suas ideias sobre o Sol orbitando Alcyone e a existência do cinturão de fótons. É possível que neste livro ele tenha citado de forma abusiva os dois astrônomos. Em um dos textos que encontrei, afirma-se inclusive que Hesse recebeu o Premio Nobel de Ciência !

Portanto, nenhum astrônomo jamais calculou qualquer órbita de 26.000 anos, do Sol em torno de Alcyone, foi tudo imaginado pelo escritor alemão.

Nosso sistema solar tem de 4,5 a 5 bilhões de anos, como poderia orbitar uma estrela que não tem mais de 100 milhões de anos ? Todas as estrelas da nossa galáxia se movem, assim como o nosso Sol. Algumas se afastam de nós, outras se aproximam, os astrônomos já determinaram que o Sol segue na direção aproximada da estrela Vega, da constelação da Lira.

É muito romântico pensar em nosso planeta saindo da escuridão para a luz, embora eu não ache que nossa fauna noturna fosse concordar.Um dilúvio de fótons das Plêiades não salvará o planeta, nem transformará seus habitantes em Atmosféricos iluminados.

O por que do meu interesse no assunto? Esta história de zona de fótons das Plêiades tem haver com a suposta imersão do nosso sistema solar, resultando do nascimento de Crianças Índigo – Crianças de Plêiades ou Crianças azuis. Ou seja, a apelação da Nova Era e do espiritismo para dizer que após 1997 (Início da Era de aquário) teve o início do nascimento de crianças superdotadas como resultado da reencarnação de outras gerações. Aqui está o enredo da novela AMOR ETERNO AMOR. Em pensar que tudo começou com a outra novela - Escrito nas estrelas...
A menina "azul" da novela falando com um espírito; O Telescópio apenas uma desculpa
Bem, então como não existe a tal Zona de Fótons, também não existem Crianças Azuis. Mas isto é tema de outro artigo. Concluo lembrando a Bíblia, que diz: “...que o mundo inteiro jaz no malígno.” (1 João 2:15-18) Assim, desde a queda estamos na escuridão.

Deus, entretanto, providenciou a Sua Luz para o povo que andava nas trevas. Isaías afirma: “ O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e aos que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” Is 9.2

Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” João 8:12 Porém muitos preferem contos e fábulas, do que a simples solução planejada pelo Criador do Universo.



Eduardo Baldaci é Pastor Batista, Bel em Teologia pelo STBN, apresentador do Programa “De Olho no Céu” e um dos 6 Astrônomos Amadores brasileiros reconhecidos pela NASA.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um eclipse para quem gosta de acordar cedo

No próximo dia 04 de Junho (uma segunda-feira) os amantes e curiosos da astronomia poderão observar parte do Eclipse Parcial da Lua. Para os Matogrossenses, a Lua cheia estará se pondo por volta das 06:59 (Hora Local) quando a Lua estará com parte de seu disco entrando no cone de sombra da Terra. A aparência será de uma espécide de "mordida" que deixará parte do disco lunar na cor vermelho chumbo. Será um fenômeno quase imperceptível pela maioria das pessoas, mas que vale à pena ser observado, pois Eclipses Lunares irão demorar um pouco para ocorrer em condições de visibilidade para Mato Grosso.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Canon apresenta EOS 60Da: A Camera que vai revolucionar a Vida dos astrônomos amadores

A Canon ampliou a sua série EOS com o lançamento da EOS 60Da – uma Digital SLR (DSLR) de alta resolução desenvolvida para astrofotografia.
Baseada na especificações do modelo EOS 60D e sucedendo à EOS 20Da, a nova EOS 60Da foi concebida para captar cores avermelhadas ricas produzidas por nebulosas de emissão, com um filtro de baixa passagem modificado que a torna mais sensível aos comprimentos de onda da luz de hidrogénio-alfa (Hα).
A EOS 60Da é ideal para fotografar fenómenos astronómicos como nebulosas difusas – as favoritas dos astrofotógrafos devido à cor vermelha distinta provocada pela ionização do hidrogénio. Numa DSLR standard, um filtro de infravermelhos (IV) limita a quantidade de luz Hα que passa para o sensor da câmara, reduzindo a transmissão de sinais vermelhos para evitar efeitos de cor indesejados na imagem final. No entanto, a EOS 60Da possui um novo filtro modificado, que oferece três vezes mais transparência para a luz Hα do que a EOS 60D. Este, em conjugação com o sensor CMOS de 18 megapixels, processamento DIGIC 4 e a elevada sensibilidade do ISO oferece imagens nítidas de nebulosas de emissão de cor vermelha.
EOS 60Da FRT w LCD DISPLAY 450x337 Canon apresenta EOS 60Da

Alta resolução, elevada sensibilidade e baixo ruído

A EOS 60Da proporciona aos astrofotógrafos performance elevada e flexibilidade criativa. O seu sensor CMOS APS-C de 18 Megapixels é ideal para captar o detalhe de constelações e o avançado desempenho em sensibilidades do ISO elevadas até 6.400 de ISO (expansível até 12.800) assegura imagens com baixo ruído, reduzindo a necessidade de longas exposições e a utilização de suportes “star tracker”. Trabalhando em conjunto com o potente processador DIGIC 4 de 14 bits, o sensor também oferece uma excelente relação sinal-ruído nos dados finais, produzindo imagens com cores naturais e gradações de tom suaves – ideal para captar, por exemplo, a subtileza das transições de cor das nuvens de gás interestelar.

Controlo fácil

Com a mesma ergonomia da EOS 60D, a EOS 60Da foi desenhada para ser fácil de manusear e altamente personalizável. As suas linhas curvas integram um layout de botões fáceis de alcançar, com os controlos de uso frequente agrupados para um acesso mais fácil. Os controlos podem ser rapidamente ajustados e personalizados de acordo com as preferências de cada utilizador. O seu ecrã LCD retroiluminado proporciona uma flexibilidade adicional para monitorizar e ajustar os parâmetros da imagem a meio do disparo. Adicionalmente, um botão Quick Control dedicado, facilita o acesso instantâneo às várias definições da câmara durante o disparo.
A EOS 60Da possui ainda um ecrã LCD de ângulo variável de 7,7cm (3.0”) e suporte Live View – ideal para compor disparos usando um tripé. Este ecrã LCD articulado oferece maior flexibilidade, enquanto o modo Live View permite um controlo preciso e cómodo para ajustar a composição e as definições da câmara. A resolução do LCD de 1,040k-dot proporciona níveis excepcionais de detalhe no ecrã durante e após o disparo, permitindo aos astrofotógrafos compor e visualizar os seus disparos com total confiança.
M42 Orion nebula 619x412 Canon apresenta EOS 60Da
Para maior flexibilidade, a EOS 60Da é compatível com o disparador remoto TC-80N3[i] opcional – um controlo remoto programável que permite o ajuste das definições sem alterar a posição da câmara. O TC-80N3 proporciona a flexibilidade para captar imagens remotamente em intervalos personalizáveis ou longas exposições, tornando-se ideal para gravar vídeos com lapso de tempo dos céus nocturnos. Um alimentador de corrente ACK-E6 AC fornecido, permite disparos contínuos– ideal para longas exposições – e o software EOS Utility permite aos utilizadores controlar as definições ou ver o enquadramento da imagem num PC ou MAC através de uma ligação USB a meio do disparo.
Fazendo parte do Sistema EOS, a EOS 60Da é compatível com a mais extensa gama de objectivas intermutáveis do mundo, desde 8mm a 800mm – proporcionando uma oferta criativa potente e excepcional aos astrofotógrafos.

EOS 60Da – principais características:

  • Maior sensibilidade à luz IV
  • Sensor CMOS APS-C de 18 megapixels
  • Ecrã LCD Clear View de ângulo variável de 7,7cm (3.0”) e formato 3:2
  • ISO 100-6.400 (expansível até 12.800)
  • Disparos com lapso de tempo com EOS Utility ou Disparador Remoto TC-80N3 opcional

domingo, 19 de fevereiro de 2012

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